27 maio 2006

consolados


















“É bom esta igreja estar aqui, estou muito contente, pois as pessoas podem aprender e melhorar a sua vida”, quem assim falava era um dos muitos visitantes – melhor chamar-lhes curiosos – que, ao ver o movimento de pessoas, entra na nova igreja que hoje será inaugurada.

Enquanto falava comigo, essa pessoa esticou o braço num amplo gesto que apontava para a vizinhança da igreja: “estas pessoas podem ter uma vida melhor, são privilegiadas por terem a igreja tão perto”. Na verdade as pessoas dizem que vivem em “eMkhukhwini”, ou seja, no lugar das barracas; em toda aquela enorme extensão, os únicos edifícios de tijolo são a escola e, agora, a igreja – tudo o resto é só e simplesmente barracas de chapa zincada.

Ao entrar na igreja dedicada a Santo Agostinho deparamos com um grande crucifixo (oferecido por um colega da Consolata), o sacrário (feito por um dos membros da comunidade) e um quadro de Nossa Senhora da Consolata pintado em vidro e retroiluminado (feito e oferecido pelo filho de um casal argentino que vivem em Secunda); claro que também lá estão o altar e o ambão – o que sobrou de uma remodelação, feita há anos, na igreja de eMbalenhle.

A primeira igreja de eMbalenhle é dedicada a Nossa Senhora da Consolata, e a segunda igreja conta também com a Sua presença; não poderia ser de outro modo: Ela é Mãe! E se há pessoas que precisam de ter uma Mãe como Ela, essas pessoas são os que habitam em eMkhukhwini. Para que se sintam amados, valorizados e consolados através da presença e ministério de outros Seus filhos, os missionários da Consolata.

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