25 novembro 2008

missionário bispo






O santo Padre Bento XVI nomeou *Vigário Apostólico de Ingwavuma o padre José Luís G. Ponce de León, de 47 anos, nosso colega missionário da Consolata, atribuindo-lhe o título de Bispo de Maturba.

O padre José Luís, argentino, foi ordenado há 22 anos e trabalhou aqui na África do Sul desde 1994 até meados de 2005, altura em que foi nomeado Secretário da Direcção Geral do Instituto Missionário da Consolata.

O Vicariato de Ingwavuma tem meio milhão de habitantes numa área de 12.386 quilómetros quadrados. A Igreja católica conta com cerca de 25.000 membros servidos por quinze sacerdotes, a maior parte deles são membros da Província Oriental Americana da Ordem dos Servos de Maria.

O Vicariato de Ingwavuma situa-se na parte oriental da África do Sul, limitado a norte por Moçambique e a Swazilândia, e a oriente pelo Oceano Índico.

*Vicariato apostólico: Cir­cunscrição eclesiástica ainda não cons­tituída em diocese, gover­nada em no­me do Sumo Pontífice por um vigário apostólico, normalmente bispo. Equi­va­le á Igreja particular. Frequente em terras de missão.

20 outubro 2008

quem ganha com os biocombustíveis?













Os biocombustíveis vistos a partir da África

18 outubro 2008

feliz DMM!

Da mensagem de Bento XVI para o Dia Missionário Mundial

“Servos e apóstolos de Jesus Cristo”

Queridos irmãos e irmãs,
Cristo é o nosso futuro e o seu Evangelho é a comunicação que "transforma a vida", incute a esperança, abre de par em par as portas obscuras do tempo e ilumina o porvir da humanidade e do universo. São Paulo compreendeu bem que somente em Cristo a humanidade pode encontrar a redenção e a esperança.


A actividade missionária é a resposta ao amor com que Deus nos ama. O seu amor redime-nos e impele-nos rumo à missio ad gentes; é a energia espiritual capaz de fazer crescer na família humana a harmonia, a justiça, a comunhão entre as pessoas, as raças e os povos, à qual todos aspiram. Portanto é Deus, que é amor, quem conduz a Igreja rumo às fronteiras da humanidade e quem chama os evangelizadores a beberem "da fonte primeira e originária que é Jesus Cristo, de cujo Coração trespassado brota o amor de Deus". Somente deste manancial se podem haurir a atenção, a ternura, a compaixão, o acolhimento, a disponibilidade e o interesse pelos problemas das pessoas, assim como aquelas outras virtudes necessárias para que os mensageiros do Evangelho deixem tudo e se dediquem completa e incondicionalmente a difundir no mundo o perfume da caridade de Cristo.


O mandato de Cristo de evangelizar todos os povos permanece uma prioridade.
A celebração do Dia Missionário Mundial encoraje todos vós a tomar uma renovada consciência da urgente necessidade de anunciar o Evangelho.


Confio ao Senhor a obra apostólica dos missionários, das Igrejas espalhadas pelo mundo e dos fiéis comprometidos em várias actividades missionárias, invocando a intercessão do Apóstolo Paulo e de Maria Santíssima, "Arca da Aliança viva", Estrela da evangelização e da esperança.


Bento XVI

17 outubro 2008

abre-te à Missão!

Diariamente somos confrontados com situações de crise, na família, na escola, no trabalho, no desporto, na política, na economia, no sistema financeiro, etc. Ouvem-se queixas e lamentos, já não apenas da parte dos pobres, dos pequenos, mas também dos poderosos, dos ricos. Muitos só agora acordam para a realidade do mundo global, constatando que as atitudes, comportamentos e acções dos indivíduos, dos grupos e dos países têm reflexos em toda a sociedade e em todo o mundo. Afinal temos todos de nos converter à solidariedade, ao bem comum, à comunhão. Todos precisamos de princípios e critérios de vida com valor universal. Não pode ser apenas o meu interesse, o meu bem-estar, o meu prazer de momento que ditam a minha maneira de viver. Os mandamentos atribuídos a Moisés, as bem-aventuranças proclamadas e vividas por Jesus Cristo, as obras de misericórdia inspiradas no Evangelho precisam de iluminar a nossa vida.

Aqueles que receberam o dom da fé e acreditam em Jesus Cristo e se dizem membros da Igreja Católica terão de ser os primeiros a acordar e a dar testemunho neste mundo fechado em si mesmo, confiando exclusivamente nos bens materiais e no bem estar individual. Há muita gente a sofrer os efeitos da crise mundial. Muita gente, muitas crianças a morrer de fome, de doenças há muito eliminadas do chamado primeiro mundo. Temos de abrir o nosso coração e as nossas energias e recursos para partilhar com o chamado terceiro mundo e também o quarto mundo dos esquecidos do nosso primeiro, nos subúrbios das grandes cidades e também já nos centros históricos de casas em ruína. Como fazê-lo, podemos perguntar-nos?

Mudança do nosso modo de dizer-se cristão
A primeira mudança tem de começar por mim, abrir-me ao mundo e a todos os humanos que ainda não conhecem a Cristo, os de perto e os de longe, pois Deus quer salvar a todos, sem excepção e serve-se dos Apóstolos e dos seus sucessores para anunciar e testemunhar a boa nova da esperança. A Igreja é essencialmente missionária. E nós, clero, consagrados e leigos, também teremos de o ser, de acordo com a vocação de cada um, para sermos, não apenas de nome, cristãos e discípulos. Com S. Paulo, teremos de nos converter a Cristo e ao testemunho. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho! (1 Co 9, 16). Esta motivação e urgência temos de a partilhar e tornar viva na diocese, nas comunidades paroquiais, serviços e movimentos, pois a messe é grande e os trabalhadores são poucos...

Como tornar-se discípulo e missionário de Jesus Cristo?
Segundo a fé e a tradição cristã, os dons recebidos são para partilhar e para servir os irmãos, a começar pelos pobres, os doentes, os marginalizados. Assim se apresentou Jesus solenemente no início da sua vida pública, assim também enviou os seus discípulos ao dar-lhes o Espírito Santo. Isso mesmo experimentou S. Paulo após a sua conversão, a ponto de se dispor a perder-se ele mesmo desde que os seus irmãos se salvassem, aceitando e acreditando em Jesus Cristo! Esta paixão por Cristo e por todos os homens foi-se fortalecendo ao longo da vida missionária de S. Paulo, numa simbiose que nos fazem compreender que a fé se alimenta na Palavra e na vida de Cristo e na missão, a ponto de podermos dizer que não há fé autêntica sem espírito de missão. Isto parece ser um círculo vicioso, mas é na realidade o circuito vital dos verdadeiros discípulos de Cristo.

A falta de alegria, de identificação e de entusiasmo da nossa Igreja (de Beja) e das nossas comunidades tem a sua origem na ausência do espírito missionário, no individualismo crescente e consequente recusa de partilhar a fé e disponibilizar-se para colaborar na transmissão da mesma fé. Por isso, ao iniciarmos um novo ano pastoral, neste mês do Rosário e das Missões, recordados da mensagem transmitida por Nossa Senhora aos três pastorinhos de Fátima, deixo aqui este veemente apelo a todos os colaboradores e cristãos: acordemos para a missão, para a alegria da nossa identidade e pertença a Cristo, para a esperança que nenhum poder deste mundo nos pode arrebatar, se fundada na adesão a Jesus, à sua boa nova e testemunhada na família, na escola, na sociedade, nos locais de trabalho e de lazer e, talvez um dia também, levada até aos confins da terra, como o fizeram os nossos antepassados.

Por isso desafio a todos os diocesanos, para entrarmos na escola de Jesus, na escuta e meditação da sua Palavra, na transmissão da fé às crianças, aos jovens, aos adultos afastados dessa escola (por exemplo, nas assembleias familiares), aos doentes, aos deprimidos e solitários.

Queridos diocesanos, vamos neste ano contribuir para a construção da esperança radicada na fé e no amor a Cristo e aos irmãos. Não é preciso fazer muitas coisas. Basta alimentar-se da Palavra do Mestre, receber os seus dons na oração e na Eucaristia dominical e testemunhar a alegria de sermos seus discípulos e missionários, enviados aos esfomeados e mendigos do amor e da esperança.

Mensagem de D. António Vitalino
bispo de Beja

27 setembro 2008

29 julho 2008


02 julho 2008

missionários da Consolata na África do Sul

São dez os missionários da Consolata a trabalhar na África do Sul, e são originários de cinco países:
1 da Colômbia, Tanzânia, Quénia e Uganda.
2 de Portugal
4 da Itália.

Em Setembro os missionários da Consolata darão início um seminário Teológico na África do Sul, com cinco estudantes provenientes da Etiópia, Quénia e Uganda. O reitor do seminário vem de Moçambique.

Graham Rose, novo bispo de Dundee



No passado dia 13 de Junho o padre Thomas Graham Rose, 56 anos, foi nomeado bispo de Dundee.


Os missionários da Consolata iniciaram o trabalho missionário na África do Sul no território da Prefeitura de Volksrust em 1971.


A diocese de Dundee teve o seu início em 19 de novembro de 1982 no território da Prefeitura de Volksrust.


Em 1983 a diocese de Dundee recebeu o seu primeiro bispo na pessoa do franciscano Michael R. Pascal, forçado a resignar há três anos por motivos de saúde.


O padre Graham Rose, novo bispo de Dundee, é formado em advocacia civil e em gestão, e pertence ao clero da arquidiocese de Johanesburgo.


A ordenação episcocal está agendada para o dia 30 de Agosto na cidade de Newcastle, centro territorial da diocese de Dundee - a 30 quilómetros da missão de Osizweni onde me encontro.


A diocese de Dundee, pertencente á arquidiocese de Durban, tem 1.706.000 habitantes num território de 51.867 quilómetros quadrados, e conta com 95.000 católicos agrupados em 29 paróquias-missão.

05 maio 2008

blogar a Missão


No passado dia 28 de Abril nasceu o blog do Congresso Missionário Nacional, que terá lugar de 3 a 7 de Setembro 2008.

O blog pretende ser um espaço aberto às inúmeras iniciativas de cariz missionário das diversas Dioceses do País, dos Institutos Missionários Ad Gentes e outras associações eclesiais.

“Portugal, vive a Missão, rasga horizontes”!


maputo: "chapas" e protestos violentos

Escrevi este post no dia 5 de Fevereiro quando me encontrava em Maputo; só agora me é possível publicá-lo; ele aqui vai como partilha desses dias.

São vários meses que não "apareço por aqui"... hoje, porém, dá-se o caso que tenho um acesso "decente" á Internet e aproveito a ocasião para partilhar - ainda que muito brevemente - a situação que está a ter lugar na cidade do Maputo, Moçambique.

Cheguei anteontem á capital Moçambicana e, caso a situação o permita, voltarei para a África do Sul amanhã, quinta-feira. Comigo estão o meu irmão e esposa - Domingos e Lina - que vieram até á África do Sul numa viagem relâmpago de duas semanas; connosco está também o meu colega Carlos Matias, a trabalhar na Missão de Damesfontein, África do Sul.

Ontem de manhã o Superior dos missionários da Consolata em Moçambique levou-nos a visitar os nossos colegas que se encontram a trabalhar na Missão de Likeleva: os padres Salvador Forner, Manuel Tavares e Guilherme Pinilla.

A ida para Likeleva foi marcada por uma mudança forçada do trajecto inicial que nos tínhamos proposto; isso aconteceu devido a algo que - naquele momento - não pudemos identificar. Chegámos a Likeleva, saudámos os colegas, saboreámos um delicioso cafezinho que nos foi oferecido e deleitámo-nos com uma conversa de irmãos e amigos que há muito não se encontravam. A alegria, porém, depressa se transformou em ânsia e preocupação; o padre Carlos Alberto telefona-nos do Maputo e, em poucas palavras, conta-nos que as principais vias da cidade estão cheias de população protestando contra os aumentos dos "chapas" - o meio de transporte pós-colonial típico de Maputo; "despachem-se, não há tempo a perder, a multidão arrasta consigo uma onda de destruição e ataque contra qualquer viatura que circule nas principais artérias de entrada e saída cidade".

Não foi preciso mais nenhuma aviso, dirigimo-nos apressadamente para a N4 - a estrada trans-africana que atravessa o continente desde Walvis Bay, na Namíbia, até Maputo - o único acesso possível para o Maputo. Chegámos ás portagens e... os acessos fechados e os carros a voltarem para trás deram-nos uma mensagem clara: o acesso á cidade era completamente impossível, não havia nada a fazer senão voltar para Likeleva e... esperar - e assim fizémos. Uma espera longa, dolorosa e sem hipóteses de solução á vista.

Os colegas da Missão raparam quanto havia na dispensa, deram-nos o almoço e foram dizendo que, dada a incerteza da situação, a coisa mais certa seria pernoitarmos em Likeleva.

Já passava das cinco da tarde quando o padre Artur, após mais uma saída de investigação, nos diz ter visto colunas policiais de escolta para acompanhar os carros a entrar na cidade; decidimos tentar a sorte e dirigimo-nos apressadamente para a tal N4... após algum tempo começámos a ver os sinais de destruição deixados pelos protestos; lá conseguimos entrar na coluna policial, mas calhámos a ficar muito atrás, éramos o penúltimo carro da coluna, bastante longe dos militares e da protecção que eles poderiam oferecer; a coluna tanto viajava na sua faixa de rodagem como em contra-mão num tremendo ziguezague pelo meio e por cima de pneus em chamas, pedras de toda a medida e peso, rails atravessados na estrada, troncos de árvores e todo o tipo destruição; mas o pior não era isso. O pior eram as pedras que voavam na nossa direção atiradas de todos os lados, o som metálico-seco das pedras a baterem na chaparia dos carros á mistura com os disparos de balas de borracha que a polícia usava para afastar os desordeiros.

Por várias vezes fomos obrigados a interromper a marcha devido aos obstáculos á nossa frente ou á resistência dos manifestantes que teimavam em não se afastar mesmo se as balas de borracha choviam sobre eles. No meio da correria desenfreada muitos carros foram danificados: pára-brisas e vidros partidos, choques em cadeia e toques de todos os tipos causados pelo rally a que as viaturas eram obrigadas devido aos obstáculos colocados na estrada.

Na última rotunda a minha cabeça ficou a milímetros de uma pedra, maior que um tijolo: acabávamos de nos desviar de um carro queimado no meio da estrada quando uma jovem correu a toda a velocidade em direcção a nós, segurando uma pedra com as duas mãos á altura da cabeça: o padre Artur acelerou a fundo e a reunião entre o agressor e o veículo ficou atrasada nuns centésimos de segundo - o suficiente para ouvirmos apenas o roçar do corpo da agressora no lado esquerdo da carrinha, já para trás da cabine; as consequências que as nossas mentes fulmíneamente anteciparam não chegaram a acontecer, felizmente para nós.

Depois de toda uma série de desvios, para evitar as vias bloqueadas por detritos e povoadas de agressores dispostos a tudo, chegámos finalmente a casa e ficámos a saber que o aeroporto estava fechado e que a estrada para o Norte estava ainda pior do que aquela que tínhamos percorrido.

Agradecemos o bom Deus porque nada de sério tinha acontecido aos vários membros da comunidade que se viram envolvidos na situação, e rezámos esperando que a situação se normalize o mais depressa possível e que as exigências dos pobres sejam acolhidas pelos governantes.

30 abril 2008

God of love, compassion, and healing

Não resisto a publicar aqui a maravilhosa oração que Bento XVI rezou no Ground Zero, Nova York, no dia 20 de Abril deste ano.
A beleza - e actualidade - são expressas no universal sentido de pertença á família de que todos somos parte: família de povos e nações, de religiões e crenças. Todos numa única família.
Como missionário não consigo entender o nosso mundo, e a nossa aventura humana, de nenhum outro modo. O meu bem haja ao nosso Papa por apontar, a todos, o horizonte que é Cristo. E só Ele!

O God of love, compassion, and healing,
look on us, people of many different faiths and traditions,
who gather today at this site,
the scene of incredible violence and pain.

We ask you in your goodness
to give eternal light and peace
to all who died here— the heroic first-responders:
our fire fighters, police officers,
emergency service workers, and Port Authority personnel,
along with all the innocent men and women
who were victims of this tragedy
simply because their work or service
brought them here on September 11, 2001.

We ask you, in your compassion
to bring healing to those
who, because of their presence here that day,
suffer from injuries and illness.
Heal, too, the pain of still-grieving families
and all who lost loved ones in this tragedy.
Give them strength to continue their lives with courage and hope.

We are mindful as well
of those who suffered death, injury, and loss
on the same day at the Pentagon and in Shanksville, Pennsylvania.
Our hearts are one with theirs
as our prayer embraces their pain and suffering.

God of peace, bring your peace to our violent world:
peace in the hearts of all men and women
and peace among the nations of the earth.
Turn to your way of love
those whose hearts and minds
are consumed with hatred.

God of understanding,
overwhelmed by the magnitude of this tragedy,
we seek your light and guidance
as we confront such terrible events.
Grant that those whose lives were spared
may live so that the lives lost here
may not have been lost in vain.
Comfort and console us,
strengthen us in hope,
and give us the wisdom and courage
to work tirelessly for a world
where true peace and love reign
among nations and in the hearts of all.


Oração de Bento XVI
Ground Zero, New YorkSunday, 20 April 2008

07 abril 2008

31 março 2008

alleluia

Semana Santa em Osizweni - ano 2

 

- No domingo de Ramos houve Bênção dos ramos e procissão, juntamente com os irmãos luteranos; depois continuámos na nossa igreja com celebração da Eucaristia: foi "só" das 9h00 até ás 12h30!

 

- Quarta-feira da semana Santa: enquanto me dirigia á sede da diocese de Dundee, para participar na Missa Crismal, apanhei um cão que me mandou o radiador da carrinha para a sucata. Estava longe de qualquer garagem ou ajuda mecânica… Resultado: junta da cabeça do motor queimada, um dia para esquecer, tive que pedir carro emprestado para o resto da semana, e uma conta bem "gorda" para pagar ao mecânico…

 

- Quinta-feira Santa: cerimónia íntima da Ceia do Senhor com lava-pés e reposição do Santíssimo – tudo muito tocante e vivido com intensidade na igreja de Cristo Salvador.

 

- Sexta-feira Santa: Via-Sacra pelas ruas de Osizweni a partir da igreja de Cristo Salvador para a igreja de Maria Imaculada: duas horas de grande vivência e testemunho público com uma enorme multidão em que cada um tentou vestir algo vermelho – para lembrar o Sangue que o Senhor derramou por nós. Depois, mais duas horas na igreja com as cerimónias do dia.

 

- Sábado Santo, a Mãe de todas as Vigílias: ao fim da tarde (18h30) foi projectado no salão o filme "A Paixão de Cristo"; ás 22h00, com a Bênção do lume novo,  teve início a Grande Vigília da Ressurreição do Senhor, um momento esperado ansiosamente por toda a comunidade.

A igreja de Maria Imaculada  – a igreja Mãe de Osizweni – estava completamente apinhada de gente de todas as idades; fizeram-se as nove leituras – intercaladas com pregação e cânticos, muitos cânticos!

Tivemos 42 baptismos, 13 dos quais – adultos – receberam os três Sacramentos da Iniciação Cristã.

Já o sol tinha nascido (passava das 8h30) quando pude dizer "ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia"!

Dez horas e meia de Vigília: porque Ele ressuscitou, sim, Ele está vivo no meio do Seu povo!

 

Agora é tempo de refazer as forças e preparar-me: no Pentecostes teremos de novo uma Vigília – será menos gente (pelo menos foi assim no ano passado) mas a intensidade da vivência não será menor, de modo nenhum.

17 março 2008

domingos de ramos




Como já é habitual em Osizweni, a Comunidade Católica animou a celebração do domingo de Ramos em conjunto com membros das comunidades Anglicana e Luterana.

A celebração teve início num campo desportivo no centro da township de Osizweni: aí se juntaram as pessoas das três comunidades cristãs; os acólitos - católicos e luteranos - eram o grupo mais visível.
A Bênção dos Ramos foi seguida por palavras dos ministros Católico e Luterano. De seguida os cristão iniciaram a procissão para as Igrejas. Movimento, côr e júbilo caracterizaram o grande número de fiéis que, lembrando a entrada de Jesus em Jerusalém, iniciaram as celebrações da "semana maior"!

Infelizmente a alegria conjunta foi de curta duração - ainda não nos é possível celebrar juntos a Eucaristia: Chegados em frente á Igreja Católica, teve lugar a saudação de despedida com a oração conjunta do Pai-nosso e a Bênção pelo ministro Luterano. A comunidade Luterana continuou em direcção á sua Igreja enquanto que os Católicos entraram na igreja de Maria Imaculada Rainha - a igreja-mãe de Osizweni.