20-Junho-2009: Abraços e beijos
Chegados a Proença, deixámos "armas e bagagens" em casa e abalámos directamente para a Casa de Repouso: A Ti Carma da Zoina estaria à espera! Demos a volta aos lugares onde ela costuma estar mas
a Ti Carma não a encontrámos. "Está na Missa" disseram-nos, "deve sair pelas cinco e vinte cinco"; ainda faltava meia hora e, por isso, fomos até à Vila resolver um assunto urgente o da sede! e quando voltámos lá estava a Ti Carma já à mesa, pronta para começar a jantar. A minha cunhada Idalina, maravilhoso Anjo da Guarda cheio de carinho e dedicação, andou à procura duma cadeira de rodas para levar a minha Mãe à Missa e, agora, estava a dispor as coisas na mesa para que ela pudesse começar a jantar.
Foi um abraço longo-longo e tantos, tantos beijos! Que saudades, meu Deus, que saudades! Bem hajas, Senhor, por me dares esta maravilhosa possibilidade de voltar a estar com a minha Mãe. Que maravilhoso presente o bom Deus me deu neste dia da festa da nossa querida e terna Mãe Consolata! Este dom, estou bem certo disso, é também a resposta às Orações dos cristãos das comunidades de Osizweni, que continuamente me perguntavam pela "Gogo" (Avó) e prometiam continuar a rezar por ela.
Encontrei a minha Mãe muito melhor do que da última vez que a vi, em Março deste ano. Nessa ocasião estive dez dias com ela mas, quando no final regressei à África do Sul, ela nem se apercebeu que me fui embora; depois a sua saúde complicou-se ainda mais; no final de Março e durante o mês de Abril o meu irmão e a minha cunhada telefonava-me diariamente às vezes mais do que uma vez e informavam-me do seu péssimo estado de saúde; durante esse tempo eles iam ao hospital de Castelo Branco uma e duas vezes por dia, e o que viam não foi animador durante muito tempo; o seu estado de (não)saúde era de tal modo que chegaram a esperar o pior, assim me diziam
mas a bondade de Deus é ilimitada e maravilhosa! No final de Abril a minha Mãe começou a melhorar e voltou para a Casa de Repouso, em Proença. Tinha recuperado a capacidade de falar, com sentido, conteúdo e memória e após algumas semanas já conseguia alimentar-se pela sua própria mão: Bendito seja o Bom Deus!
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