10 julho 2009

20-Junho-2009: Abraços e beijos

Chegados a Proença, deixámos "armas e bagagens" em casa e abalámos directamente para a Casa de Repouso: A Ti Carma da Zoina estaria à espera! Demos a volta aos lugares onde ela costuma estar mas… a Ti Carma não a encontrámos. "Está na Missa" disseram-nos, "deve sair pelas cinco e vinte cinco"; ainda faltava meia hora e, por isso, fomos até à Vila resolver um assunto urgente – o da sede! – e quando voltámos lá estava a Ti Carma já à mesa, pronta para começar a jantar. A minha cunhada Idalina, maravilhoso Anjo da Guarda cheio de carinho e dedicação, andou à procura duma cadeira de rodas para levar a minha Mãe à Missa e, agora, estava a dispor as coisas na mesa para que ela pudesse começar a jantar.

 

Foi um abraço longo-longo e tantos, tantos beijos! Que saudades, meu Deus, que saudades! Bem hajas, Senhor, por me dares esta maravilhosa possibilidade de voltar a estar com a minha Mãe. Que maravilhoso presente o bom Deus me deu neste dia da festa da nossa querida e terna Mãe Consolata! Este dom, estou bem certo disso, é também a resposta às Orações dos cristãos das comunidades de Osizweni, que continuamente me perguntavam pela "Gogo" (Avó) e prometiam continuar a rezar por ela.

 

Encontrei a minha Mãe muito melhor do que da última vez que a vi, em Março deste ano. Nessa ocasião estive dez dias com ela mas, quando no final regressei à África do Sul, ela nem se apercebeu que me fui embora; depois a sua saúde complicou-se ainda mais; no final de Março e durante o mês de Abril o meu irmão e a minha cunhada telefonava-me diariamente – às vezes mais do que uma vez – e informavam-me do seu péssimo estado de saúde; durante esse tempo eles iam ao hospital de Castelo Branco uma e duas vezes por dia, e o que viam não foi animador durante muito tempo; o seu estado de (não)saúde era de tal modo que chegaram a esperar o pior, assim me diziam… mas a bondade de Deus é ilimitada e maravilhosa! No final de Abril a minha Mãe começou a melhorar e voltou para a Casa de Repouso, em Proença. Tinha recuperado a capacidade de falar, com sentido, conteúdo e memória e – após algumas semanas – já conseguia alimentar-se pela sua própria mão: Bendito seja o Bom Deus!

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